Uma vulnerabilidade grave descoberta no mecanismo de renderização do Chromium pode travar navegadores em
menos de um minuto, colocando em risco mais de 3 bilhões de usuários ao redor do mundo.
O problema, batizado de Brash, afeta o Blink, motor responsável por transformar o código-fonte das páginas em conteúdo visual nos navegadores baseados em Chromium — como Google Chrome, Microsoft Edge, Brave, Opera, Vivaldi, Arc Browser e até o Atlas, da OpenAI.
Apesar do alerta enviado à equipe do Chromium, o Google ainda não respondeu oficialmente sobre o caso.
Segundo o pesquisador Jose Pino, responsável pela descoberta, a vulnerabilidade está ligada a uma função JavaScript simples: document.title, usada por desenvolvedores para alterar o nome exibido na aba de um site.
Cada vez que o document.title é modificado, o Blink cria uma nova mutação no DOM (a estrutura em árvore que representa os elementos de uma página). Essa mutação entra em uma fila de processamento até que o navegador aplique a mudança.
O problema é que não há qualquer limitação para a quantidade de vezes que essa função pode ser chamada. Isso permite que invasores executem milhões de alterações por segundo, levando o navegador a colapsar completamente em 15 a 60 segundos — exigindo, em alguns casos, até o fechamento forçado do aplicativo.

O mais preocupante é que o Brash pode ser programado para agir em momentos específicos. Hackers podem injetar o código e deixá-lo “adormecido” até uma data ou horário pré-definido.
Isso abre brechas para ataques sincronizados durante eventos de grande impacto, como:
Navegadores como Safari e Firefox não são afetados, já que utilizam mecanismos diferentes do Blink.
O document.title foi criado nos primórdios da internet, quando os sites eram simples e quase não utilizavam JavaScript. Naquela época, a segurança cibernética ainda não era uma preocupação central.

O Brash não depende de técnicas avançadas de invasão — ele apenas explora uma brecha esquecida no tempo. Esse caso serve como um alerta importante sobre a necessidade de repensar estruturas antigas ainda presentes em tecnologias modernas.
Jose Pino afirma ter comunicado o problema ao Google em 28 de agosto, mas até o momento não houve retorno nem atualização corretiva por parte da empresa.
Enquanto isso, a vulnerabilidade segue ativa, deixando bilhões de dispositivos potencialmente expostos.
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